quinta-feira, 19 de maio de 2016

Temperaturas globais bateram recorde em abril, mostra mapa da Nasa


O mês de abril foi o sétimo seguido a bater recordes de temperatura global, segundo um mapa da Nasa, a agência espacial americana.

Os dados mostram que o mês passado quebrou o recorde para abril pela maior margem já registrada – foi o terceiro mês consecutivo em que esse recorde foi quebrado.

Usando a temperatura média analisada pela Nasa no período entre 1951 e 1980, abril de 2016 teve uma temperatura igual a de janeiro.

Fevereiro e março registraram temperaturas mais altas que a média desse período, enquanto abril destroçou o recorde anterior, estabelecido em 2010, por 0,24º Celsius.

“A circunstância lamentável que temos agora é a soma de um intenso fenômeno El Niño que foi potencializado pelo aquecimento global”, disse Christiana Figueres, secretária-executiva da Convenção da ONU para Mudanças Climáticas.

“Todas essas quebras de recordes nas temperaturas e as implicações disso - como o recorde no número de incêndios e as secas na Índia - nos fazem lembrar que não podemos fazer nada a não ser acelerar planos com soluções. Não temos outra opção a não ser acelerar essa agenda”, afirmou.

Várias regiões do hemisfério Norte, incluindo o Estado americano do Alasca, registraram temperaturas muito altas em abril – um padrão que se repetiu em meses anteriores.

Brasil
Dados do Instituto Nacional de Meteorologia mostram que o Brasil seguiu o padrão global de aumento de temperatura no mês passado.

No período histórico entre 1981 e 2010, algumas regiões, especialmente Sul, Centro e Nordeste do país, registraram aumento de até 3º Celsius. Na comparação mensal, abril também registrou aumento de temperatura em relação ao mês anterior.

Na análise anual do mapa do Inmet, o mês de abril de 2016 mostra aumento de temperatura de maneira mais generalizada e acentuada no país comparando o mês nos últimos 53 anos.[Fonte: Olhar Direto]

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Nível do mar pode subir até duas vezes mais do que o esperado


Um novo estudo publicado no começo de abril mostra um cenário ainda mais preocupante diante dos problemas ambientais e do aquecimento global. Cientistas alertam que o nível do mar pode subir até duas vezes mais que o esperado até o final do século.
A descoberta publicada pela revista científica Science faz as estimativas preocupantes do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) que parecerem conservadoras no último documento de referência, os cientistas previram até um metro de elevação do nível do mar neste século.
Mas eles não anteciparam qualquer contribuição significativa do degelo na Antártida. No entando, o novo estudo, os cientistas descobriram que uma  camada de gelo considerável da região é menos estável do que se pensava anteriormente e que seu derretimento pode aumentar os ricos para muitas cidades costeiras e nações insulares no mundo.
Anteriormente, os cientistas consideravam apenas o derretimento passivo do gelo marinho, nas camadas mais profundas, associado ao aquecimento da atmosfera e das águas do oceano, como fator determinante para elevação do nível do mar. Mas o estudo considera a influência de “processos ativos”, como a desintegração de enormes penhascos de gelo sob influência do ar quente. [Fonte: Yahoo]