quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Antártida

Cientistas lançam o mais detalhado mapa já feito da Antártica:

Pesquisadores reuniram mais de mil imagens de satélite da região.


Cientistas britânicos e americanos reuniram mais de mil imagens de satélite da Antártica para criar o que afirmam ser o mais detalhado mapa do Continente Branco já elaborado.
Segundo os idealizadores do projeto, as imagens, em sua maioria feitas pelo satélite americano Landsat 7, formam um panorama em alta definição do continente, 10 vezes mais detalhado do que qualquer outro.
O projeto, chamado de Landsat Image Mosaic of Antarctica (Lima, na sigla em inglês), reúne cientistas da Nasa (a agência espacial americana), da US Geological Survey (USGS), da US National Science Foundation (NSF) e da British Antarctic Survey (BAS).



A equipe de cientistas teve de pesquisar milhares de imagens de satélite para encontrar fotos sem nuvens da Antártica e montar as imagens perfeitas.


Pesquisas:
Os cientistas afirmam que esse novo panorama detalhado vai revolucionar as pesquisas sobre o continente.
Segundo os pesquisadores, esse mapa vai fornecer um apoio inestimável em termos de logística, permitindo que equipes investiguem certas regiões antes de ir a campo. Cientistas afirmam que novo mapa deverá revolucionar pesquisas. A alta resolução das imagens também vai permitir que os pesquisadores consigam analisar mudanças em regiões de difícil acesso.
"Há imensas áreas que as pessoas simplesmente nunca tinham visto antes nesse nível de detalhe", disse à BBC o pesquisador Andrew Flemming, do BAS.
O programa é lançado no meio do Ano Polar Internacional (IPY, na sigla em inglês), que é um esforço conjunto da comunidade científica mundial para tentar responder às grandes questões relacionadas às regiões polares.
"A maioria das pessoas nunca esteve na Antártica. O clima é uma maneira de levar a Antártida até elas", disse o pesquisador Robert Bindschadler, do Centro Espacial Goddard, da Nasa. (Fonte: BBCBrasil)

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segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Redução de Carbono

É essencial reduzir emissões de carbono até 2015, diz presidente do IPCC:

Segundo Rajendra Pachauri, temperaturas podem subir mais que o previsto. Especialista falou na Conferência Internacional sobre a Educação Ambiental, na Índia.

O presidente do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC) da ONU, Rajendra Pachauri, advertiu nesta segunda-feira (26/11/2007) que é "absolutamente essencial" reduzir as emissões de dióxido de carbono até 2015, ou as temperaturas poderiam subir muito além do previsto.
O responsável do IPCC, instituição que recebeu o Prêmio Nobel da Paz em outubro, ressaltou que os diferentes países devem se adaptar à mudança climática e tomar "medidas vigorosas" para reduzir a emissão dos gases do efeito estufa.
Pachauri discursou na quarta Conferência Internacional sobre a Educação Ambiental realizada em Ahmedabad, no oeste da Índia, e lembrou que a mudança climática "levou a um aumento no nível do mar", que no século XX subiu 17 centímetros, número considerado "grande".
Segundo o presidente do IPCC, este aumento do nível do mar afetará as características do planeta e significará o fim de "muitas comunidades", especialmente em países como as Ilhas Maurício e Bangladesh, já ameaçados pela alta das águas.
O especialista alertou que o rápido degelo das geleiras no Himalaia tem implicações consideráveis no abastecimento de água no norte do subcontinente indiano.
"Como a maioria dos rios nasce nessas geleiras, há muitas probabilidades de que haja uma redução no fornecimento de água", assegurou Pachauri.
"Não podemos seguir por um caminho que ignora totalmente o impacto e as conseqüências de nossas ações no ecossistema da Terra", ressaltou. (Fonte G1)

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Amazônia


Secretário da ONU alerta para a savanização da Amazônia

Floresta foi citada no Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas como vítima do aquecimento global

Ao participar da divulgação do relatório-síntese na última avaliação do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) sobre as mudanças do clima no planeta, sábado, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, enfatizou as tendências de alterações permanentes na Amazônia ainda neste século. - Se as mais severas projeções do painel se tornarem reais, muito da Amazônia será transformado em savana (cerrado, no Brasil) - alertou Ki-Moon, no encontro realizado em Valência, na Espanha.O documento é voltado a formuladores de política de todo mundo e condensa, em 23 páginas, um trabalho científico que toma mais de 2 mil páginas. A Amazônia foi citada como exemplo do que o planeta deve evitar. - Eu vi como a floresta úmida está sufocada. O governo brasileiro teme que o aquecimento global esteja inviabilizando seus esforços - disse Ki-Moon.As citações surpreenderam, uma vez que o texto não inclui referência ao trabalho de governos específicos. A floresta foi citada em um quadro com exemplos regionais de impactos do aquecimento global. Ali, está escrito que, em meados do século, "o aumento da temperatura, associado à redução da água no solo, pode levar à substituição gradual da floresta tropical pela savana na Amazônia Oriental".Na segunda-feira, Ki-Moon esteve no Pará para conhecer a floresta, onde encerrou um giro pela América do Sul. Na ocasião, foi criticado por ter se limitado a encontros protocolares, sem, efetivamente, observar a depredação do bioma. Segundo a secretária de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente, Thelma Krug, a administração federal brasileira teme que a floresta não tenha tempo de se adaptar às mudanças do clima.

Fonte: Zero Hora

Desumanidade!!!

É revoltante saber que há culturas desumanas com os animais. Resolvi colocar aqui este vídeo para protestar contra essa irracionalidade humana!!!

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Mais verdades inconvenientes

Especialistas do IPCC, que ganhou o Prêmio Nobel da Paz 2007 junto com o ex-vice-presidente americano Al Gore, vão se encontrar em Valência (Espanha) a partir da próxima segunda-feira (12/11/2007), para aprovar seu quarto relatório sobre as mudanças climáticas, que servirá para orientar a luta contra o fenômeno.

Desde janeiro, o grupo de especialistas do Painel Intergovernamental para Mudança Climática (IPCC) publicou os três grandes capítulos deste relatório - avaliação científica do fenômeno, conseqüências e soluções possíveis - que confirmaram a amplitude e as graves conseqüências do aquecimento global.
Segundo as conclusões deste informe, haverá um aumento da temperatura mundial de 1,1 a 6,4°C em relação ao período 1980-1999 antes de 2100, com um valor médio compreendido entre 1,8 y 4°C. A atividade humana produtora do gás de efeito estufa é claramente responsável pelos aumentos de temperatura já constatados, concluiu o IPCC.
Este painel da ONU, que estuda e reúne as pesquias realizadas por milhares de cientistas de todo os países, deve agora aprovar a síntese desses três capítulos e publicar um resumo dirigido às autoridades encarregadas de tomar decisões.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, estará presente na entrevista coletiva à imprensa para apresentar o documento no dia 17 de novembro de 2007.
Em seus últimos três estudos, o IPCC apresentou conclusões sobre o aumento das temperaturas, a alta dos oceanos, a multiplicação das ondas de calor e derretimento da camada de gelo.

AVALIAÇÃO CIENTÍFICA:
- A mudança do clima é inequívoca e as emissões de gases de efeito estufa, provocadas pelas atividades humanas (principalmente gás, carvão, petróleo) são responsáveis (90% de certeza) pelo aumento das temperaturas nos últimos cem anos (+0,74°C).
- A temperatura mundial deve aumentar entre 1,1 e 6,4°C em relação a 1980-1999 até 2100, com um valor médio mais seguramente compreendido entre 1,8 e 4°C. O aquecimento será mais importante nos continentes e nas latitudes mais elevadas.
- O aumento da temperatura foi duas vezes mais importante no Polo Norte do que na média mundial nos últimos 100 anos, provocando o derretimento acelerado da camada de gelo.
- O nível dos oceanos poderá, segundo as previsões, subir de 0,18 m a 0,59 m no final do século em relação ao período 1980-1999.
- Os calores extremos, ondas de calor e fortes chuvas continuarão sendo mais freqüentes e os ciclones tropicais, tufões e furacões, mais intensos.
- As chuvas serão mais intensas nas latitudes mais elevadas, mas diminuirão na maioria das regiões emersas subtropicais.

PRINCIPAIS IMPACTOS:
- Inúmeros sistemas naturais já estão afetados e os mais ameaçados são a tunda, as florestais setentrionais, as montanhas, os ecossistemas mediterrâneos e as regiões costeiras.
- Até 2050, a disponibilidade de água deve aumentar nas latitudes elevadas e em certas regiões tropicais úmidas, mas a seca deve se intensificar nas regiões já afetadas.
- 20 a 30% das espécies vegetais e animais estarão ameaçadas de extinção se a temperatura mundial aumentar de 1,5 a 2,5°C em relação a 1990.
- A produção agrícola deve aumentar levemente nas regiões de médias e altas latitudes (frias) se o aumento da temperatura se limitar a menos de 3°C, mas poderá diminuir se ultrapassar esse limite. Nas regiões secas e tropicais diminuirão tão logo ocorra um aumento local das temperaturas de 1 a 2°C.
- Milhões de pessoas se verão afetadas pela má nutrição, as enfermidades ligadas às ondas de calor, as inundações, as secas, as tempestades e os incêndios. (Fonte: Yahoo Notícias)

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Desmatamento deixa Brasil entre os maiores poluidores

O Brasil continua entre os maiores emissores de dióxido de carbono (CO2), o principal gás do efeito estufa, porque mantém taxas elevadas de desmatamento da Amazônia. Segundo uma projeção feita pelo especialista José Goldemberg, do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo, à qual o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso, o País emitiu 1,141 bilhão de toneladas em 2006, das quais cerca de 855 milhões (75%) viriam de mudanças no solo - corte e queimada da floresta. O valor mantém o País em 5º lugar (sem contar a contribuição da União Européia).
A secretária de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente, Thelma Krug, contesta a informação e diz que o número está superestimado. Em uma projeção feita para o Estado, ela afirma que as emissões em 2006 provenientes do desmatamento da Amazônia girariam em torno de 684 milhões de toneladas de CO2.
Os cálculos feitos pelos dois cientistas não são oficiais e usam como base o primeiro e único inventário brasileiro de emissões de gases do efeito estufa. Ele foi lançado em 2004, mas apresenta um corte do passado, uma vez que usa dados registrados entre 1990 e 1994. "Esse não é um cálculo com valor científico. Porém, mostra que o problema continua o mesmo", afirma Goldemberg. "Se o desmatamento fosse zerado, o Brasil ficaria na 18ª posição."
Poucas nações estão na lista dos maiores emissores globais por causa da perda de florestas. O outro caso notável é a Indonésia, que tem derrubado a mata nativa para plantar dendê e alimentar o mercado europeu de biocombustíveis. O maior problema dos outros países, especialmente no Hemisfério Norte, é a geração de energia com queima de combustíveis fósseis, como petróleo e carvão.
Segundo informações divulgadas ontem pelo Secretariado de Mudança no Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), em Bonn, a emissão total dos 40 países mais industrializados do mundo atingiu 18,2 bilhões de toneladas em 2005, apenas meio bilhão abaixo do nível registrado em 1990. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Canos no oceano...

Cientistas propõem milhões de canos no oceano contra aquecimento:

Gráfico: 1. Bóia mantem cano em posição; 2.
Cano; 3. Válvula mantém fluxo ascendente;
4. Água fria
Dois dos principais ecologistas da Grã-Bretanha acreditam que é hora de desenvolver uma solução técnica rápida para mudanças climáticas.
Em artigo na revista Nature, o diretor do Museu de Ciência em Londres, Chris Rapley, e James Lovelock, criador da teoria de Gaia (que vê a Terra como um organismo vivo capaz de se auto-regular), sugerem que se procure aumentar a absorção de CO2 pelos oceanos.
Com o uso de tubos verticais gigantescos, a água da superfície e das profundezas do mar seriam misturadas para fertilizar algas, que absorveriam CO2 da atmosfera.
As águas frias do fundo do mar são ricas em nutrientes. Para promover a mistura da água, os canos flutuariam livremente, criando um fluxo de água de 100 a 200 metros de profundidade para a superfície.
Testes
A Atmocean acredita que uma das formas de vida que podem se beneficiar do uso dos canos é o salp, um microorganismo que excreta carbono em fezes que se depositam no fundo do mar, talvez armazenando carbono lá por milênios.
A idéia já está sendo testada pela companhia americana Atmocean. Seu diretor, Phil Kithil, calcula que a instalação de 134 milhões de canos pode, potencialmente, retirar cerca de um terço do dióxido de carbono produzido por atividades humanas a cada ano. Mas ele admite que as pesquisas ainda estão apenas começando.
"O problema que nos preocupa mais é a acidificação. Nós estamos trazendo para a superfície níveis mais altos de CO2 junto com os nutrientes", diz Kithil.
A empresa afirma que uma outra vantagem de diminuir a temperatura das águas na superfície em regiões como o Golfo do México poderia ser uma redução do número de furacões, que precisam de águas mais aquecidas para se formar.
Nuvens
Lovelock e Rapley sugerem ainda que os canos no oceano podem estimular também o crescimento de microorganismos que produzem sulfureto de dimetilo, uma substância que contribui para a formação de nuvens sobre o oceano, refletindo a luz do sol para fora da superfície da terra e ajudando na refrigeração do planeta.
Rapley e Lovelock dizem que duvidam que os planos existentes para reduzir as emissões de carbono sejam suficientemente rápidos para combater as mudanças climáticas.
"Nós não vamos salvar o planeta por abordagens usuais como o Protocolo de Kyoto ou energia renovável", disse Lovelock à BBC. (Fonte: BBCBrasil.com)

Estilo de vida

Pessoas mudariam estilo de vida para frear mudança climática, diz pesquisa:

A maioria das pessoas estaria disposta a fazer sacrifícios pessoais para solucionar os problemas gerados pela mudança climática, segundo uma pesquisa realizada pela rede britânica "BBC" com cidadãos de 21 países.
Quatro em cada cinco indivíduos ouvidos pela pesquisa feita pela empresa GlobeScan com 22 mil pessoas afirmaram estar dispostos a alterar o seu estilo de vida caso isso ajude a diminuir o aquecimento global.
Essa atitude foi percebida inclusive entre os moradores de Estados Unidos e China, os dois maiores emissores de dióxido de carbono do mundo.
Os consultados mostraram apoio à introdução de taxas sobre o consumo de energia causadora da mudança climática, se o dinheiro for utilizado para promover novas fontes energéticas ou impulsionar sua eficiência.
Segundo o especialista em meio ambiente da "BBC", Matt McGrath, na maioria dos países sondados as pessoas estão mais dispostas que os seus Governos a considerar a introdução de mudanças em seus estilos de vida para combater o aquecimento do planeta.
Para 83% dos entrevistados, é necessário alterar os hábitos de vida para reduzir a quantidade de gases poluentes produzidos, e a maioria acredita que para reduzir o problema será preciso algum sacrifício pessoal.
Quanto à proposta de aumentar os preços dos combustíveis fósseis, apenas 50% dos participantes se mostraram a favor, contra 44% que se opõem.
Os dados foram recolhidos entre 29 de maio e 26 de julho de 2007 no Brasil, Reino Unido, Austrália, Canadá, Chile, China, Egito, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Quênia, México, Nigéria, Filipinas, Rússia, Coréia do Sul, Espanha, Turquia e EUA. (Fonte: Yahoo Notícias)

Crianças em risco

Crianças são mais afetadas pelo aquecimento global, diz pesquisa:


As crianças são especialmente vulneráveis aos efeitos adversos do aquecimento global sobre a saúde, segundo um relatório divulgado nesta segunda-feira (29/10/2007).
"As conseqüências diretas antecipadas da mudança climática sobre a saúde incluem danos e morte, produtos do clima extremo e dos desastres naturais, aumento das doenças infecciosas e das doenças vinculadas à poluição do ar e ao calor, potencialmente fatais", afirma o estudo, apresentado no congresso anual da Academia de Pediatria dos Estados Unidos.
"Em todas essas categorias, as crianças são as mais vulneráveis em relação a outros grupos", indicou.
Entre os perigos de saúde associados à mudança climática que afetariam as crianças está o aumento de doenças como a malária, asma e problemas respiratórios.
Os autores do estudo pediram aos pediatras, especialmente nos Estados Unidos, país em que ocorre a maior quantidade de emissões de gases de efeito estufa per capita, que promovam práticas que não danifiquem o ambiente.
O informe também advertiu sobre a escassez de comida devido ao aquecimento global e uma menor disponibilidade de água em regiões como a costa oeste dos Estados Unidos.


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Impacto sobre a saúde

Mudança climática terá grave impacto sobre a saúde, diz estudo:


A mudança climática terá grave impacto sobre a saúde, com a ocorrência de um crescente número de vítimas por ataques cardíacos e a multiplicação de casos de asma, envenenamento por alimentos, enfermidades infecciosas, obesidade, diabetes e distúrbios mentais.
A constatação é de um estudo realizado por 13 pesquisadores, que recebeu o título "Saúde do Planeta, dos Lugares e das Pessoas". De acordo com a pesquisa, os estudiosos estão conseguindo somente agora reconhecer as repercussões do aquecimento global sobre a saúde.
O estudo calcula que o aumento na freqüência das ondas de calor acarretará uma duplicação ou até mesmo em uma triplicação até 2050 dos casos de infarto e doenças respiratórias.
Aumentará também a quantidade de pessoas afetadas pela asma, as infecções transmitidas por mosquitos, os casos de envenenamento por alimentos e as infecções virais, como a gripe aviária e a Sars (síndrome respiratória aguda grave).
Impacto
"A rápida expansão do impacto humano sobre o ambiente natural está projetando uma grande sombra sobre a saúde das gerações futuras", escreveu o autor do estudo, o professor Tony McMichael, da Universidade Nacional de Canberra.
As investigações sobre a saúde e a medicina estão se desenvolvendo junto à mudança climática, pois, já não se podem fundamentar na mesma premissa de que o mundo natural é essencialmente constante, acrescentou o estudioso.
"Hoje as ações humanas estão obstaculizando o trabalho da natureza. Necessitamos compreender melhor como as mudanças induzidas pelo homem, sobre o clima e o ambiente global, têm efeito em nossa vida e na das próximas gerações", concluiu.


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